A porta, o portão, o meio da rua.
De cada lado as lápides preservam
seus andares de corpos esgotados.
Jazigo compacto e compartilhado
com gente de quem não se sabe
nada,
como se não fossem mais que só um
nome
sem homem, gravado em placa de
esquina.
A cor do céu permanece indisposta.
Sobre o sono dos prédios uma só
rua apagada não revela a noite
pelada, nem mostra os dentes do
céu,
não transporta pra fora da cidade
onde a iluminação não vem de
baixo,
onde as
máquinas também têm descanso.
A madrugada pelo céu sem vistas.