terça-feira, 23 de outubro de 2012

Seis poemas de Matsuo Bashô

As traduções que eu havia deixado aqui em 2012 tinham muitos problemas.
Problemas de tradução e mesmo de entendimento do texto.

Publiquei, em 2014, traduções melhores de 10 poemas, com uma introdução melhor e comentários sobre as traduções, na revista Em Tese, v.20, n.2 de 2014, acessível aqui (ou no academia.edu, caso mudem o link):

http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/emtese/article/view/6124

Pretendo voltar a traduzir Bashô e poesia japonesa no futuro.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Baladinha


— Tudo limpo agora,
só joga isso fora
logo e vamo embora.

As ruas, o chão,
sua casa e caixão.

domingo, 7 de outubro de 2012

Tudo o que parte da terra, / tudo o que procura o vento


Belo Horizonte o rochedo
paralítica cidade
paleolítica estátua
da vergonha. Quem mais pensa,

Belo Horizonte de medo
e de mítica saudade,
que palavra mudará tua
já centenária doença?

O grito não move a pedra,
nem o choro, nem as preces,
mas a máquina pesada.

Os olhos sem tranca sentem
Belo Horizonte o vulcão.