Em cada tempo,
cada lugar,
atos iguais
se repetem. Sempre.
Quando
me ofende a extensão
da noite
ou do apartamento,
penso
na cidade grossa,
na
terra hostil, no universo,
nas
ilhas de gás e pedra.
Quanto
dura o brilho morto
que
emana de um sol já cego?
Quanto
dura a translação?
Do corpo
à esmo, que vago,
lua
de elipse sem foco.
Por mares de breu
invade
a autoridade do
tempo.
Se
ao menos você estivesse
ainda
por perto, tudo
(não,
melhor é ser sincero,
eu
me conheço, seria
qualquer
outra falta minha).
Enquanto
o todo se expande
pelos
limites do espaço,
inadequado
na ordem
incoerente
no cosmos,
em
tão patética pompa,
herói galáctico,
guardo o
vácuo de estrelas
extintas.
Há ainda cem bilhões de pontos.
esse é o meu preferido, junto com aquele que encerra aquela série de 3.
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