como coro,
melhor seria um soco
que dói, mesmo esperado,
mas numa fincada só.
Nas ruas a chuva
insiste.
Não
para,
não passa.
Como cai!
Nesse caso,
Mais como espancamento
Pressão que não se afrouxa,
mesmo na dominação.
Na rua a batida insiste
não
passa,
não para.
Comecei
um barraco
a cogitar a queda,
me mandar morro abaixo
(água dura em terra mel).
Barranco que se
mergulha
não
para,
apaga,
desce
tudo e nada barra.
Mas vamos nos levantar.
Patéticas, barangas
imitações de fênix
encharcadas de lama.
João-bobo de cada
aurora.
Mas vamos,
como cai a chuva,
como abre o sol,
como o barro seca.
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