Raio forjado no erro.
O transformador estoura
e a noite acende por baixo
as janelas apagadas.
Fogos reais de artifício.
As quadras sofrem o uivo
intenso que oscila, rasga
o animal de ferro e some.
Deixa o apagão como um eco.
A calma negra do rio
entre as torres é riscada
por fósforos automóveis.
Mas logo é escuro e silêncio.
Muito bom, muito bom mesmo.
ResponderExcluir